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Taxistas angolanos iniciam greve de três dias contra aumento de combustíveis e más condições

Taxistas Angolanos iniciam greve de três dias contra aumento de combustíveis e más condições
Os taxistas angolanos iniciaram hoje uma paralisação de três dias, que se estenderá até quarta-feira, 30 de julho. A greve, inicialmente envolta em rumores de cancelamento, foi reiterada pelas associações de táxis em meio a crescentes protestos contra o aumento dos preços dos combustíveis e outras reivindicações da categoria.

Apesar de informações contraditórias, Miguel Pereira, presidente do conselho fiscal da Associação dos Taxistas de Angola (ATA), confirmou à DW que a greve segue conforme o planeado. "Não foi cancelada a paralisação. Está em pé. Segunda, terça e quarta fiquem em casa, mantenham as vossas viaturas no parque por forma a mostrarmos o nosso descontentamento e aguardarmos que o Executivo responda o nosso caderno reivindicativo", afirmou Pereira.

O caderno reivindicativo, entregue ao Governo da província de Luanda há mais de 15 dias, elenca uma série de queixas que motivam a paralisação. Entre os principais pontos, destacam-se:

  • O aumento do preço do gasóleo, que impacta diretamente os custos operacionais dos taxistas.
  • A falta de definição de paragens adequadas para o embarque e desembarque de passageiros e mercadorias.
  • As alegadas abordagens abusivas dos agentes reguladores de trânsito.
  • A falta de profissionalização da atividade, uma demanda antiga da categoria.

A Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA) também reforçou a adesão à greve. Em comunicado, a ANATA negou ter participado de qualquer reunião com o governo para suspender a paralisação, reafirmando seu compromisso em representar os interesses dos taxistas e levar adiante a manifestação.

A greve de três dias promete impactar significativamente o transporte público na capital angolana e em outras províncias, colocando pressão sobre o governo para atender às demandas da classe.

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